O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu nesta quinta-feira, dia 6 de junho, que o Estado considera o modelo de distribuição de prémios decidido pela Comissão Executiva da TAP “incompatível com os padrões de sobriedade” que devem existir em empresas participadas pelo Estado.
No debate quinzenal na Assembleia da República, com os parlamentares das várias bancadas e partidos ali representados, o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, questionou António Costa sobre a reversão da privatização da TAP decidida pelo atual Governo, referindo-se também a uma notícia da ‘Lusa’ segundo a qual a transportadora aérea nacional pagou prémios de 1,171 milhões de euros a 180 pessoas, incluindo dois de 110 mil euros atribuídos a dois quadros superiores (LINK notícia relacionada).
“Como é público e notório, os administradores da parte do Estado convocaram para hoje uma reunião extraordinária do conselho de administração para analisar uma decisão tomada pela comissão executiva quanto à distribuição de prémios em modelo que o acionista Estado entende incompatível com padrões de sobriedade que devem existir nas empresas em que o Estado participa”, respondeu o primeiro-ministro.
- Foto © João Palma Costa