Vinci Airports reduz pegada de carbono – Salvador da Bahia não tinha certificação ambiental

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A VINCI Airports, proprietária da ANA – Aeroportos de Portugal, e também concessionário do Aeroporto de Salvador da Bahia, anunciou nesta quarta-feira, dia 5 de junho, que reduziu a pegada de carbono na rede dos aeroportos que lhe estão concessionados em todo o mundo, em cerca de 19 por cento nos últimos quatro anos.

Num comunicado distribuído por ocasião do ‘Dia Mundial do Ambiente’, a VINCI manifesta-se satisfeita com os resultados em toda a sus rede e reafirma os propósitos traçados em 2015 para uma política ambiental sustentável, de acordo com as diretivas nacionais de cada país e, nomeadamente, com as pretensões das organizações internacionais que regulam a Aviação e os Aeroportos. O programa, que está em curso desde praticamente há quatro anos, denomina-se ‘AirPact’ e envolve todos os 46 aeroportos geridos pela Vinci Airports em 12 países.

A concessionária de infraestruturas adianta que já instalou inúmeros painéis solares em seis aeroportos que respondem hoje por 24% das necessidades do consumo de eletricidade dos mesmos, com a vantagem de ser de fontes renováveis.

A Vinci Airports tem procedido também à substituição total de lâmpadas e fontes de iluminação, para tecnologia LED, o que diminuiu o consumo de energia em rede, em cerca de 10 por cento. Está também em curso a substituição do parque automóvel por viaturas eléctricas. Desde 2014, explica a VINCI, foram substituídos 125 veículos, o que equivale a cerca de 25% de toda a frota disponível para serviço nos aeroportos.

Tem sido preocupação da VINCI seguir a regulamentação de cada País e procurar naqueles onde, por exemplo, ainda não existe legislação tão forte como na Europa, interessar os seus colaboradores e as entidades nacionais ou locais, para a solução dos problemas e para um desempenho que tenha em vista a sustentabilidade da atividade aeroportuária e a sua pegada de carbono.

Por exemplo, em Salvador da Bahia, no Brasil, quando a VINCI Airports assumiu a concessão do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em janeiro de 2018, a estrutura não tinha qualquer certificação ambiental e tinha uma lixeira no local com cerca de 700 toneladas de lixo não separado. Em cerca de um ano a VINCI Airports obteve as necessárias autorizações ambientais e mediante projetos desenvolvidos pela própria empresa criou processos de separação de resíduos, que são vendidos a empresas de reciclagem, criou uma estação de tratamento de águas residuais e está a construir uma central de painéis solares que será responsável pela produção permanente de quatro megawatts de energia.

A VINCI Airports vai continuar a trabalhar para conferir certificação ambiental aos seus aeroportos, colocando-os a par dos melhores desempenhos em termos de política ambiental em todo o mundo. A empresa tem como objectivo reduzir em 60 por cento a sua pegada de carbono, também denominada pegada ecológica.

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