Proposta do sindicato dos tripulantes de cabina é “impraticável”, responde a EasyJet

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A EasyJet diz que está “extremamente desapontada” com a convocação de uma greve no fim de maio e início de junho pelos tripulantes de cabina baseados em Portugal, garantindo que a “proposta atual do sindicato é impraticável”.

“Estamos extremamente desapontados com a decisão do SNPVAC [Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil] de anunciar um novo aviso de greve, apesar de termos deixado clara a nossa disponibilidade para retomar um diálogo construtivo de forma a chegar a um acordo sustentável”, disse a transportadora aérea, em comunicado distribuído nesta quinta-feira, dia 11 de maio, em Lisboa.

“A proposta atual do sindicato é impraticável, especialmente tendo em conta que o que pagamos aos nossos trabalhadores está acima da média salarial nacional”, garantiu.

Os tripulantes de cabina da EasyJet convocaram uma greve para os dias 26, 28 e 30 de maio e 1 e 3 de junho, anunciou hoje o SNPVAC (LINK notícia relacionado).

A EasyJet lamentou, por sua vez, o “impacto que esta ação vai ter nos planos” dos seus clientes.

“Vamos fazer todos os possíveis para mitigar o impacto que possa ter nos nossos clientes, incluindo fazer alterações nos voos antes da greve”, assegurou a empresa, destacando que “os clientes cujos voos sejam afetados vão ser diretamente contactados via SMS ou ’email’, através dos dados fornecidos no momento da reserva”.

A transportadora disse ainda que todos os clientes cujos voos sejam cancelados “são elegíveis para um reembolso ou mudança gratuita para um novo voo”, recomendando que confirmem o estado dos seus voos.

No comunicado, a transportadora disse ainda que “leva muito a sério a sua responsabilidade enquanto empregador e emprega todos os seus trabalhadores ao abrigo de contratos locais, acordados com os sindicatos e em linha com a legislação local”, indicou.

De acordo com a empresa, a remuneração dos seus trabalhadores “é competitiva e está significativamente acima da média salarial nacional”.

“O SNPVAC defende uma proposta impraticável, pedindo aumentos entre os 63% e os 103%, o que demonstra falta de conhecimento da realidade”, garante a companhia aérea europeia de baixo custo.

No pré-aviso de greve, o SNPVAC disse que a EasyJet “continua apostada numa postura de arrogância e inflexibilidade, mantendo-se todos os pressupostos que levaram ao recurso a esta medida extrema”.

 

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