Qatar Airways quer voar para 21 aeroportos e criar companhia regional na Índia

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A Qatar Airways pretende aumentar significativamente a sua posição no mercado indiano, com a abertura de voos de Doha, sua base operacional, no Catar, para sete novos aeroportos, passando a sua capacidade de transporte semanal para a Índia de 24.292 para 66.374 lugares.

A notícia foi revelada nesta terça-feira, dia 18 de abril, pelo jornal ‘Business Standard’, que se publica em Mumbai. O jornal adianta que a Qatar tem um plano que pretende suster o avanço de outras grandes companhias internacionais, com base no Médio Oriente, para o subcontinente indiano, nomeadamente a Etihad Airways, do Abu Dhabi, e a Emirates, do Dubai.

Se a Qatar Airways obtiver as licenças solicitadas às autoridades aeronáuticas indianas passará a voar para 21 cidades, o que a torna na companhia internacional com mais voos para diferentes aeroportos da República da Índia.

Um outro ponto do plano de expansão da Qatar Airways na Índia passa pela criação de uma companhia regional no país, que possa ser uma mais-valia nas ligações com os 21 aeroportos que a Qatar pretende servir em voos diretos de Doha. Há sinergias interessantes e a necessidade de criar uma rede com maior conectividade num país muito extenso e onde o tráfego aéreo cresce em cada ano a dois dígitos, tem levado os responsáveis pela companhia árabe a considerar que se trata de um projeto apetecível e com viabilidade, desde que ganhe o acordo e apoio das autoridades nacionais e estados indianas, onde a marca poderá levar mais negócios e desenvolvimento social.

No entanto, há resistência na Índia ao projeto expansionista da Qatar Airways. As novas companhias privadas, com frotas bastante novas e com encomendas de centenas de aviões de passageiros de nova geração, quer na Airbus, quer na Boeing, estão contra as ideias das companhias do Golfo. Aceitam a sua presença, mas dizem que o governo tem de abrir portas e facilidades é para as companhias que se formam no país prosseguirem os seus planos de crescimento e valorização de quadros, também em busca de novos mercados.

Mas, alguma coisa terá que fazer (mais esforçadamente) a Qatar e a Emirates. A primeira para ganhar mercado e ambas para travarem a Etihad que está bem colocada no mercado nacional, dona de 24 por cento do capital social da Jet Airways, uma das principais companhias aérea privadas do país.

A Índia, no setor da aviação comercial, é quase um mercado incomensurável em termos de futuro. As previsões para as próximas duas décadas preveem duplicação do tráfego e muita coisa estará certamente para acontecer neste país que apresenta as maiores percentagens mundiais de crescimento demográfico e tecnológico.

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