O Aeroporto de Lisboa subiu no primeiro semestre de 31º a 29º maior aeroporto europeu, o Porto subiu de 63º a 59º, a Madeira de 103º a 101º e Ponta Delgada de 137º a 136º, de acordo com cálculos feitos pela agência portuguesa de notícias de viagens e turismo ‘PressTUR’ a partir dos dados do capítulo europeu do ‘Airports Council International’ (ACI Europa), que engloba 194 aeroportos com um total de 713,5 milhões de passageiros.
Os cálculos elaborados pelo PressTUR permitiram ver que o Aeroporto de Lisboa teve o 12º maior aumento do número de passageiros no semestre, com mais 877,8 mil, para 8,192 milhões, designadamente pelo aumento em voos da TAP em 327 mil e pelo início dos voos da Ryanair, que há um ano não operava de e para a capital portuguesa e no primeiro semestre deste ano teve 370,3 mil passageiros.
O segundo maior aumento de passageiros no primeiro semestre entre os aeroportos portugueses foi no Porto (Aeroporto Francisco Sá Carneiro), em 275,7 mil (+9,6%, para 3,148 milhões), que assim teve o 42º maior aumento entre 193 aeroportos europeus com dados do ACI para os primeiros semestres deste ano e de 2013.
Seguiram-se Faro, com o 68º maior aumento entre esses aeroportos, em 126,7 mil passageiros (+5,1%, para 2,61 milhões), Madeira, com o 81º maior aumento, em 74,5 mil (+6,8%, para 1,17 milhões), e Ponta Delgada, com o 114º maior aumento, em 17,7 mil (+4,6%, para 403,1 mil).
Estes aeroportos portugueses (não incluindo os restantes aeroportos dos Açores) somaram assim um total de 15,5 milhões, +9,7% ou mais 1,37 milhões que no primeiro semestre de 2013, enquanto nos 193 aeroportos com dados do ACI Europa tanto para este ano como para 2014 o aumento foi em 5,5% ou 36,9 milhões, para 713,2 milhões, com aumentos em 153 e quedas em 40.
O director-geral do ACI Europa, Olivier Jankovec, citado na informação divulgada pela associação sobre o tráfego no primeiro semestre comentou que o crescimento mostra que a aviação está a aproveitar as melhores tendências macroeconómicas, sem deixar de alertar para as “significativas incertezas” que se colocam para o segundo semestre, afirmando que os “riscos geopolíticos na Europa e nas proximidades estão provavelmente nos seus máximos em anos”.