Morreram todos os 11 ocupantes de um avião ligeiro Beechcraft 65-A90 King Air, matrícula N256TA, que se despenhou pelas 18h20 locais de sexta-feira, dia 21 de junho, quando estava a levantar voo do Aeródromo de Dillingham, em Mokuleia, no norte da ilha de Oahu, no Estado norte-americano do Havaí, constituído por um arquipélago no Oceano Pacífico Central.
O avião, construído em 1967, ficou totalmente carbonizado e, infelizmente, não há sobreviventes entre os 11 ocupantes, dois pilotos e nove passageiros. A aeronave pertencia ao Centro de Paraquedismo de Oahu e a bordo seguiam conhecidas personalidades da ilha, que se dedicam a este desporto. Viajavam ainda alguns empregados do centro a que pertencia o aparelho, confirmou o chefe dos bombeiros aeroportuários, Manuel Neves.
Este avião já tinha estado envolvido num outro incidente, há três anos, no norte do Estado da Califórnia, no qual 14 paraquedistas que seguiam a bordo saltaram imediatamente e salvaram-se. O avião tinha perdido uma peça do estabilizador horizontal e quebrado o elevador. A imprensa relatou em 2016 que foi a rapidez com que os paraquedistas abandonaram o avião que permitiu ao piloto aterrar em segurança alguns minutos depois, aproveitando as boas condições meteorológicas.
O acidente de sexta-feira foi um dos mais terríveis da história da aviação do Havaí, arquipélago que nos últimos anos tem registado diversos pequenos acidentes fatais com aviões ligeiros civis e helicópteros militares.
O aeródromo de onde descolou o Beechcraft 65-A90 King Air, no norte da ilha, está situado a cerca de 10 quilómetros de Honolulu, a principal cidade do Havaí, e é utilizado também pela Força Aérea dos Estados Unidos para treinar tripulações de helicópteros em exercícios de visão noturna.
- Foto de abertura © Hawaii Aviation