Sete pessoas morreram na queda de um avião ligeiro bimotor Beechcraft King Air B200, que se despenhou na manhã desta terça-feira, dia 14 de setembro, logo após a descolagem no município de Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo, Brasil.
A aeronave, matrícula PS-CSM, tinha dois anos de serviço, e tinha acabado de ser sujeita a uma revisão técnica numa empresa autorizada, segundo fontes aeroportuárias. Pertencia a uma empresa familiar que se dedica à agropecuária, a CSM Agropecuária, fundada há muitos anos pelo empresário Carlos Silveira Mello, e hoje gerida pelos filhos e netos.
A bordo seguia Carlos Silveira Mello Filho, acompanhado pela mulher e mais três filhos adultos, além da tripulação de dois pilotos. O destino do avião era uma fazenda que pertence à família situada no Estado do Pará, no norte do Brasil. Todos pereceram no desastre que ocorreu cerca de 15 segundos após a descolagem do Aeroporto Municipal Pedro Morganti, em Piracicaba. Eram cerca das 09h00 locais.
Chamados imediatamente ao local os bombeiros verificaram os óbitos dos sete ocupantes da aeronave, carbonizados entre os destroços. A consequente explosão do aparelho no solo provocou um incêndio numa mata de eucaliptos, no Bairro de Santa Rosa, junto da Escola de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC), que foi dominado por cerca de uma centena de bombeiros.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, tinham embarcado no avião: Celso Silveira Mello Filho, 73 anos; sua esposa Maria Luiza Meneghel, 71 anos, e os três filhos do casal: Celso Meneghel Silveira Mello, 46 anos; Camila Meneghel Silveira Mello Zanforlin, 48 anos; e Fernando Meneghel Silveira Mello, 46 anos. A tripulação era constituída pelo piloto Celso Elias Carloni, 39 anos, e o copiloto Giovani Dedini Gulo, 24 anos.
- Foto de abertura © Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo