A queda de um avião turboélice Dornier 228-200 de uma empresa privada da República Democrática do Congo, logo após a descolagem do Aeroporto de Goma, no leste deste país africano, na manhã deste domingo, dia 24 de novembro, provocou 29 mortos, anunciou na manhã desta segunda-feira, o Ministério dos Transportes.
O aparelho com capacidade para transportar 19 pessoas, pertencia à companhia ‘Busy Bee’ e terá caído logo após a descolagem sobre uma área residencial. O avião levava a bordo 16 passageiros e dois pilotos e partira em direção a Beni, uma cidade a cerca de 250 quilómetros a norte, quando por razões desconhecidas caiu. Segundo dados do site ‘Aviation Safety News’ a aeronave tinha a matrícula 9S-GNH e tinha já 35 anos e sete meses de serviço. Anteriormente, em 1994, quando integrado na frota da extinta companhia grega Olympic Aviation, que encerrou em 2003, este mesmo aparelho sofrera um acidente durante uma aterragem, sem vítimas, mas com bastantes danos materiais.
Um porta-voz governamental disse na manhã desta segunda-feira, dia 25, em Goma, que foram recolhidos 29 corpos entre os destroços do avião e os escombros de duas casas que arderam após a queda da aeronave. Entre os cadáveres encontram-se todos os ocupantes do aparelho.
Os bombeiros controlaram o fogo na área onde o avião caiu e a polícia foi obrigada a disparar balas de aviso dado muitos populares estarem a furtar as bagagens do avião e outros bens das vítimas.
Os acidentes aéreos são muito frequentes na República Democrática do Congo, sendo um dos países africanos mais problemáticos em termos de segurança aérea. Os aviões comerciais e de transporte do governo estão proibidos de sobrevoar ou aterrar nos países da União Europeia.
A Busy Bee é uma empresa de transporte aéreo, de criação recente, que possui três aeronaves que voam principalmente para as regiões de Beni e Butembo, na província do Kivu do Norte.
- Notícia atualizada às 12h15 UTC de segunda-feira, dia 25 de novembro
