A companhia europeia KLM anunciou nesta semana que vai restaurar na temporada de Inverno 2021-22 a sua rede de voos em África para o mesmo nível de antes da pandemia, em 2019.
Mombaça, no Quénia, é a novidade da programação da companhia de bandeira do Reino dos Países Baixos, entre os 12 destinos africanos disponíveis a partir de outubro deste ano, à partida de Amesterdão/Schiphol.
A KLM tem utilizado como estratégia, ao longo deste ano e meio de pandemia, manter uma rede global de destinos de forma que possa emergir, após este interregno de muito menor procura, mais forte e competitiva, inclusive na África.
A manutenção da atividade permitiu aos clientes da KLM fazerem as suas viagens (necessárias) e facilitou o transporte de carga, nomeadamente material médico. Essa estratégia ajuda agora a KLM na expansão de frequências e fatores de carga, assim que as medidas de controlo da covid-19 forem sendo distendidas.
Estão ainda em vigor restrições estritas de viagem em muitos países da África, o que significa que apenas as viagens necessárias são permitidas. Os viajantes são aconselhados a assegurar que estão absolutamente cientes dos regulamentos em vigor antes de viajarem, visitando o site da companhia.
Não será ainda neste Inverno que a KLM irá retomar os voos para Luanda (Angola) e Windhoek (Namíbia), para onde as viagens de Amesterdão/Schiphol foram suspensas, antes da pandemia, devido a quebra de mercado. Entretanto, em 2020, foram adicionados dois novos destinos: Zanzibar (Tanzânia) e Cairo (Egito).
Os passageiros dos Países Baixos com destino a Luanda poderão utilizar os voos da Air France, companhia do mesmo grupo da KLM, com escala em Paris.
Passageiros oriundos de Portugal, podem iniciar os seus voos nas escalas de Lisboa e do porto, para qualquer um dos destinos africanos da KLM, também com escala em Amesterdão/Schiphol.