Reestruturação do Grupo SATA aponta para poupanças de 68 milhões até 2025

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O plano de reestruturação do Grupo SATA, dono das duas companhias aéreas portuguesas com sede na Região Autónoma dos Açores, prevê, até 2025, poupanças totais de 68 milhões de euros, avançou nesta quinta-feira, dia 11 de fevereiro, o presidente executivo da empresa, Luís Rodrigues.

Em declarações à imprensa na cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde o grupo de aviação tem a sua sede, Luís Rodrigues, adiantou os “quatro pilares” que levarão às referidas poupanças: a reestruturação da frota, a eficiência operacional, a negociação com fornecedores e a agilização do trabalho.

Neste último campo, o responsável pela gestão do Grupo SATA incorporou campos como a redução salarial, que será, no seguimento de negociações com sindicatos, de 10%, ou a “rescisão negociada de trabalhadores”.

As duas transportadoras aéreas fecharam o terceiro trimestre de 2020 com prejuízos de 61 milhões de euros, valor superior aos 38,6 milhões negativos do período homólogo de 2019.

A operação das companhias SATA em 2020, à imagem da globalidade das transportadores aéreas, foi fortemente condicionada pela pandemia de covid-19, tendo a empresa parado a operação durante a maior parte do segundo trimestre do ano.

Todavia, os prejuízos globais do grupo açoriano haviam já sido de 53 milhões de euros em 2019, valor em linha com a perda registada em 2018.

A SATA pediu recentemente um auxílio estatal de 133 milhões de euros, operação aprovada por Bruxelas, e que segue em paralelo com o plano de reestruturação.

No entanto, a Comissão Europeia abriu um procedimento para Portugal provar que os três aumentos de capital recentes na transportadora açoriana não foram ajudas do Estado.

1 COMENTÁRIO

  1. não estando ligado ao Grupo SATA, ou a qualquer outro, mas sendo contribuinte, como outros milhões, preciso que me expliquem uma coisa: Poupanças De 68 Milhões, apos se terem gasto quantos euros na mudança de pinturas dos primeiros 3 A321neo, aviões entregues há poucos anos? ou seja, a foto do artigo esta desatualizada…a não ser que existissem razoes técnicas para tal, mas não consta…
    experiencias de “branding” e de “imagem” com 3 pinturas em meia dúzia de anos, talvez sejam indicativas de gestões “descontraídas”… e venham “auxílios estatais”… comparemos com as companhias privadas onde o dinheirinho sai do bolso…

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