A ‘Global Travel Taskforce’ do Reino Unido divulgou os seus planos para a retoma das viagens internacionais, confirmando a exigência de testes PCR após a chegada e o sistema de semáforo com três níveis para classificação dos países.
A lista inicial da classificação dos países pelo seu grau de risco de contágio pelo novo coronavírus será publicada “no início de maio”, segundo o relatório da taskforce, que mantém o dia 17 de maio como a data mais próxima em que as viagens internacionais poderão ser retomadas de e para o Reino Unido.
Os planos também incluem a criação de uma ‘Green Watchlist’ para destacar os países em risco de passar da categoria verde (baixo risco) para o amarelo.
A posição dos países dentro do sistema de semáforos terá revisões constantes, enquanto as restrições gerais serão revistas no dia 28 de junho e as regras dos checkpoints serão revistas a 31 de julho e 1 de outubro.
Para garantir a reabertura, o atual “formulário de permissão para viajar” será removido e as pessoas deixarão de ter que apresentar um motivo válido para deixar o país.
O Reino Unido pretende ainda digitalizar o Formulário Localizador de Passageiros para permitir verificações nos e-gates “até ao Outono de 2021″ e criar uma “Carta Covid-19” com os requisitos e direitos dos passageiros enquanto as medidas permanecem em vigor.
“Os planos anunciados hoje ajudarão a retomar as viagens com segurança e sustentabilidade, garantir que protegeremos as nossas conquistas arduamente alcançadas no lançamento da vacina e oferecer paz de espírito aos passageiros e à indústria, à medida que começamos a fazer viagens ao exterior novamente”, afirmou o secretário de transportes, Grant Shapps, citado no comunicado divulgado em Londres nesta sexta-feira, dia 9 de abril.
As reivindicações do sector do turismo no Reino Unido, segundo o jornal especializado em turismo ‘Travel Weekly’, têm vindo a focar-se no custo dos testes PCR.
Sobre esse tema, a taskforce anunciou que vai trabalhar “com a indústria de viagens e fornecedores de testes privados antes da reabertura das viagens internacionais” para analisar como poderá “reduzir ainda mais o custo das viagens para o público britânico, garantindo ao mesmo tempo que as viagens sejam o mais seguras possível”.
As soluções poderão passar por “testes mais baratos quando os turistas voltam para casa” e pelo governo fornecer testes antes da partida, indica o relatório.
Sobre o sistema de classificação dos países, o relatório diz que os principais factores na avaliação incluem a percentagem da população que foi vacinada, a taxa de infecção, a prevalência de variantes preocupantes e o acesso do país a dados científicos confiáveis e sequenciamento genómico.
Os critérios para os viajantes dos países que integram as categorias verde, amarelo e vermelho são os seguintes:
Verde: os viajantes terão que fazer um teste antes da partida, bem como um teste PCR até ao segundo dia após o seu regresso ao Reino Unido, mas não precisarão de cumprir quarentena no regresso (a menos que recebam um resultado positivo) ou fazer quaisquer testes adicionais;
Amarelo: os viajantes terão que cumprir dez dias de quarentena, fazer um teste antes da partida e fazer um teste PCR no segundo e no oitavo dia após o regresso ao Reino Unido, tendo ainda a opção de fazer um teste no quinto dia para terminar o isolamento mais cedo;
Vermelho: os viajantes estão sujeitos às restrições atualmente em vigor para os países da ‘lista vermelha’, que inclui 10 dias num hotel selecionado para quarentenas, fazer um teste antes da partida e teste PCR no segundo e no oitavo dias após a chegada.
- Publicado por PressTUR – Agência de Notícias de Viagens e Turismo, parceiro editorial do ‘Newsavia’ em Portugal