RENA mantém Paulo Geisler na presidência e critica sistema de taxas aplicadas pela ANA

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Paulo Geisler, delegado em Portugal da companhia alemã Lufthansa, foi reeleito presidente da Direcção da RENA, associação que representa as companhias aéreas que actuam no mercado português. Os novos corpos sociais foram eleitos na Assembleia-Geral realizada na semana passada, tendo a Direcção ficado preenchida pelos representantes da TAP Portugal, Euro Atlantic Airways, TACV e Swiss.

Durante a Assembleia-Geral foi também aprovada a entrada da RENA na Confederação de Turismo Português (CTP), “o que demonstra a importância que a associação dá ao desenvolvimento do sector do Turismo na economia portuguesa e à necessidade de todos os “players” se unirem em prol desse objectivo”, salienta Paulo Geisler, citado em comunicado da organização.

A questão das taxas aeroportuárias foi também um dos temas debatidos, entendendo a RENA que a ANA – Aeroportos de Portugal “tem actuado com o único propósito de maximizar lucros, sobrecarregando de forma intolerável as companhias”, afirma a associação em comunicado.

“Desde a assinatura do contrato de concessão e no espaço de um ano, as taxas no aeroporto de Lisboa já foram objecto de três aumentos, o que se traduz, em concreto, num aumento de mais de 10%”, refere o reeleito presidente da Direcção da RENA.

“A ANA tem interpretado o limite máximo fixado contratualmente para a receita que pode ser obtida por passageiro (receita média máxima por passageiro) como critério de fixação das taxas aeroportuárias e não como limite das mesmas, pelo que, no presente quadro, as companhias aéreas podem contar com uma fixação unilateral de taxas pela ANA no nível máximo permitido pelo contrato de concessão e não nos valores que seriam recomendados em face dos custos suportados pela entidade gestora aeroportuária”, refere a RENA no comunicado.

“Criticamos a dualidade de critérios e o desequilíbrio do actual modelo regulatório, que permite este enorme agravamento dos custos das companhias por via de decisões unilaterais da concessionária, quando nem sequer está em vigor o regulamento de qualidade de serviço, o que não permite a avaliação e penalização da concessionária”, afirma Paulo Geisler.

Foto: APECATE – Associação Portuguesa das Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (www.eventpoint.com.pt)

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