Germán Efromovich, presidente do Conselho de Administração da Avianca Holdings, está a modificar os seus planos quanto à modernização da frota das companhias aéreas do seu grupo.
Os planos deverão ser modificados face às grandes dificuldades económicas sentidas nos principais países da América Latina, onde a Avianca tem as suas bases operacionais e onde acolhe a maioria dos seus clientes.
Neste momento a ‘Fitch Ratings’, empresa multinacional que mede o risco de crédito, baixou a nota da companhia de BB- para B, o que confirma que há uma queda de rentabilidade e de confiança nos mercados em que atua e que se refletem na obtenção de receitas e na satisfação dos compromissos assumidos.
O jornal colombiano ‘La Republica’ publicou nesta semana que o novo presidente executivo da Avianca que será nomeado dentro de dias terá, necessariamente, a primeira missão de definir uma estratégica conservadora para o grupo aéreo, face à queda de vendas e que passará pelo adiamento das chegadas de novos aviões, o que terá de ser negociado com as construtoras aéreas e com as empresas de leasing.
Entretanto, na mais recente entrevista de Germán Efromovich, ao canal de economia da agência noticiosa ‘Reuters’, transpareceu uma nova visão para o futuro das frotas das companhias aéreas: “O que pretendemos agora é diminuir ao máximo e adiar o início de mudança de frota para 2019-2020”.
Há poucas semanas, em entrevista ao jornal ‘El Tiempo’ o presidente da Avianca Holdings tinha previsto que essa renovação seria feita de 2017 a 2024, com uma previsão de 250 aviões a jato (para médio e longo cursos) e 18 turboélices (LINK notícia anterior).