A Ryanair cancelou os voos de e para aeroportos da Ucrânia, que deveriam começar no próximo mês de outubro, conforme anúncio feito há alguns meses (LINK notícia relacionada).
A companhia irlandesa de baixo custo divulgou nesta quarta-feira, dia 12 de julho, que a tutela ucraniana dos aeroportos falhou o compromisso assumido em março passado, e citou, sem especificar detalhes, que as reuniões em que foi combinada a programação de quatro novas rotas para Kiev, capital do país, e sete para Lviv, tinham sido negociadas no Ministério das Infraestruturas com os executivos dos aeroportos e o diretor-geral do aeroporto de Kiev.
David O’Brien, diretor comercial geral da Ryanair, é citado no comunicado como tendo afirmado que a capacidade programada para as ligações com a Ucrânia será transferida para outros mercados com a Alemanha, Israel e Polónia. Os passageiros com reservas para os voos de e para a Ucrânia serão contactados por email e serão reembolsados.
Entretanto a Ukraine International Airlines (UIA) desmentiu a sua influência no cancelamento desta operação da companhia de baixo custo europeia, e esclareceu que não foi parte, nem ouvida, nas negociações entre o Aeroporto Internacional de Kiev e a Ryanair.
A companhia ucraniana responde assim a comentários do ministro das Infraestruturas, Volodymyr Omelyan, que terá afirmado que foi por causa da UIA que a Ryanair cancelou a operação para os dois aeroportos ucranianos. “A UIA foi o maior obstáculo” terá dito o ministro, citado pela imprensa nacional.