As autoridades reguladoras comunitárias anunciaram esta sexta-feira, dia 11 de novembro, em Bruxelas, que notificaram as companhias aéreas de baixo custo Ryanair, da Irlanda, e TUIfly, da Alemanha, para devolverem as ajudas ilegais que receberam do operador público aeroportuário austríaco, na ordem dos 12,7 milhões de euros.
Um comunicado divulgado esta sexta-feira pela Comissão Europeia, em Bruxelas, refere que certos acordos sobre prestação de serviços aeroportuários e de marketing entre a operadora dos Aeroportos da Áustria e as companhias Ryanair, HLX e TUIfly, davam a estas empresas aéreas diversas vantagens que não podem toleradas pelas regras a que estão subordinados os países-membro da União Europeia.
A HLX fundiu-se com a Hapagfly (ex-Hapag Lloyd Airlines) em 2007 e está integrada na TUIfly.
Estes acordos foram feitos especificamente para o Aeroporto de Klagenfurt, no sul da Áustria. A Ryanair já disse que irá contestar a decisão das autoridades comunitárias, enquanto a TUIfly não manifestou ainda qualquer reação à decisão de Bruxelas.
“As somas das incompatíveis ajudas de Estado estão estimadas em dois milhões de euros para a Ryanair, 1,1 milhões de euros para a TUIfly e 9,6 milhões de euros para a HLX”, refere o comunicado da Autoridade Europeia de Concorrência.
“Nós tomámos conta da decisão sobre Klagenfurt, para onde já não voamos desde 2013. Não concordamos e por isso instruímos os nossos advogados para recorrerem”, disse à agência noticiosa Reuters um porta-voz da Ryanair.