A companhia de baixo custo irlandesa Ryanair transportou no ano passado, pela primeira vez, mais de 100 milhões de passageiros. Segundo os números revelados pela empresa, o aumento de passageiros cifrou-se em cerca de 15 milhões, o que corresponde a cerca de mais 17,5% em relação ao ano de 2014.
O portal de notícias de turismo e viagens ‘PressTUR’, parceiro editorial do ‘Newsavia’ em Portugal, refere que os dados publicados mensalmente pela companhia irlandesa permitem calcular que melhorou a percentagem de lugares vendidos em quase seis pontos, para cerca de 92%, apesar de ter aumentado a capacidade em cerca de 10%, para mais de 110 mil lugares.
A companhia, de acordo com os cálculos do portal português, não só ‘vendeu’ esses mais cerca de dez milhões de lugares que colocou no mercado, como, ainda, teve mais cinco milhões de ‘novos’ passageiros que lhe reduziram o número de lugares vazios nessa medida, em aproximadamente 36,5%, para cerca de 8,7 milhões.
A informação da Ryanair atribui a evolução da companhia em 2015 nomeadamente à estratégia que define como load factor active/yield passive pricing, se bem que a companhia voltou em Dezembro às promoções ‘hiper agressivas’ de voos por cinco euros.
A low cost destaca ainda o impacto do programa que apelida de “Always Getting Better”, de melhoria da experiência dos passageiros, que, afirma, continua a propiciar-lhe crescimentos “mais fortes do que esperado”.
No mês de Dezembro, segundo indicou a Ryanair nesta quinta-feira, dia 7 de janeiro, a companhia transportou cerca de 7,5 milhões de passageiros, com um aumento de aproximadamente 25% ou cerca de 1,48 milhões de clientes.
Com este aumento, a Ryanair concluiu 2015 com aumentos acima de um milhão de passageiros em dez dos doze meses, de que as excepções foram Julho e Agosto em que teve aumentos acima dos 980 mil.
Adicionalmente, em linha com a sua estratégia na parte do ‘load factor active’, a Ryanair subiu em Dezembro a percentagem de lugares vendidos em três pontos, para 91%, o que se traduziu numa redução do número de lugares vazios nos seus voos em 9,6% ou cerca de 79 mil, para aproximadamente 742 mil.