A South African Airways conseguiu negociar um financiamento de 3,5 mil milhões (bilhões no Brasil) de randes (240 milhões de dólares) para implementar o seu plano de resgate que está avaliado em quatro mil milhões de randes (276 milhões de dólares).
A quantia foi disponibilizada pelo Banco de Desenvolvimento da África Austral (Development Bank of Southern Africa) que se comprometeu a disponibilizar imediatamente uma parcela de dois mil milhões de randes (138 milhões de dólares) que, corresponde à verba prometida pelo Governo da República da África do Sul.
Um comunicado da companhia aérea distribuído este semana em Pretoria indica que a atual gestão da empresa está confiante que vai chegar aos quatro mil milhões de randes, estando a contar com mais dois milhões dos credores da empresa até que a SAA esteja em condições de devolver o financiamento e de cumprir com os seus compromissos financeiros.
Depois de um mês de dezembro muito difícil, em que a companhia de bandeira sul-africana esteve à beira da bancarrota e de consequente encerramento, o mês de janeiro e, nomeadamente, o ano de 2020, apresenta um cenário mais otimista, com um novo plano em desenvolvimento que passou por uma racionalização das rotas e remodelação da frota da companhia (LINK notícia relacionada).
Neste momento está em curso a saída de nove aviões de longo curso – cinco Airbus A340-300 e quatro A340-600 – e de mais 15 motores, entre outro equipamento sobressalente, e a entrada de quatro aviões Airbus A350-900 que se juntam aos 11 Airbus A330 (versões 200 e 300) que ficaram para satisfazer as rotas internacionais da companhia que são presentemente: Nova Iorque/JFK e Washington Dulles/IAD, nos EUA; Londres/LHR e Munique/MUC, na Europa; Hong Kong/HKG, na China; Perth/PER, na Austrália e São Paulo/GRU, no Brasil.
Na passada terça-feira, dia 28 de janeiro, a SAA descolou para o Aeroporto de San Bernardino (SBD), na Califórnia, na costa oeste dos EUA, o primeiro Airbus A340-600 que pretende vender. O avião fez uma escala no Aeroporto de São Paulo/Guarulhos, para reabastecimento e chegou ao destino final às primeiras horas da quarta-feira seguinte. San Bernardino é uma aeroporto de armazenamento e desmontagem de aviões.
O site brasileiro de notícias de aviação ‘Aeroflap’ refere que o avião que foi levado esta semana para os EUA não integrava a lista de aeronaves dispensadas pela companhia sul-africana. Trata-se do aparelho matrícula ZS-SNH, número de fábrica 626, com 14 anos de serviço. O site publica ainda uma lista que indica quais os aviões que a SAA teria colocado à venda, e que a seguir reproduzimos: