O comandante de linha aérea Jaime Prieto, presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, declarou esta manhã, em entrevista à RDP/Antena 1 que os sectores operacionais de Manutenção e de Operações de Voo da TAP Portugal correm sérios riscos de colapso no futuro, face à degradação das condições de trabalho, e perante a cada vez maior rescisão de contratos de trabalho por parte de técnicos de manutenção e de pilotos, aliciados por outras companhias internacionais, que têm oferecido condições de trabalho mas vantajosas, em termos monetários.
Jaime Prieto disse que só na parte dos pilotos saíram da empresa mais de 30 profissionais nos últimos dois anos, e alertou para essa preocupação noutros sectores da empresa. O presidente do sindicato dos pilotos portugueses discordou da gestão da actual equipa que lidera a TAP e denunciou o negócio “claramente ruinoso” que é a empresa de manutenção que a TAP adquiriu no Brasil, aquando da falência da Varig. Segundo o sindicalista, entre 2007 e 2012, a TAP perdeu 235 milhões de euros, fazendo fé nos resultados apresentados ao longo destes anos nos Relatórios e Contas da empresa.