SITAVA pede fim do ‘lay-off’ e questiona gestão privada no Grupo TAP

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O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) pediu nesta quarta-feira, dia 13, o fim do lay-off no Grupo TAP no final do corrente mês de maio e apelou às empresas e ao Governo para que seja retomada a situação salarial normal.

“O SITAVA tem intervindo junto das entidades competentes, onde somos ouvidos, no sentido de terminar a aplicação do lay-off, no fim deste mês de maio, e tem apelado às empresas e ao próprio Governo para que seja retomada a situação salarial normal, ainda que a retoma de atividade aconteça de forma progressiva”, informou o sindicato, em comunicado, que foi divulgado pela agência de notícias ‘Lusa’.

De acordo com aquela estrutura, a “pesadíssima” perda de rendimentos dos trabalhadores da TAP está a provocar “situações de grande instabilidade no universo de trabalhadores do grupo, algumas delas até dramáticas e que carecem de rápida intervenção”.

Assim, o SITAVA diz que é tempo de dividir “os sacrifícios por todos” e, depois de os trabalhadores já terem dado o seu contributo durante dois meses de lay-off, devem agora ser as empresas do grupo TAP, em conjunto com o Governo, a “assumir a sua responsabilidade” e garantir os salários completos aos trabalhadores.

O sindicato aproveita ainda a ocasião, para questionar o modelo de administração adotado para o Grupo TAP.

“É um facto que os anos que se viveram desde 2016 trouxeram-nos uma dinâmica e uma auto-estima como há muito não se via nestas empresas. Mas será que esse inebriante crescimento, essa aparente pujança empresarial era sustentável ou antes assentava num projeto de alto risco e com objetivos muito direcionados? Os resultados negativos dos exercícios de 2018 e 2019 parecem indiciar isso mesmo”, considera na mesma nota.

“As falsas promessas que nos fizeram e a idílica ideia de empresas cada vez maiores e sempre a crescer, pode ter sido um logro”, acrescenta o SITAVA, antecipando tempos difíceis para a companhia aérea.

 

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