Ainda não foram encontrados os quatro tripulantes que seguiam a bordo de um helicóptero Super Puma do Serviço de Busca e Salvamento (SAR) do Exército do Ar (assim se designa a Força Aérea de Espanha), que se despenhou na noite da passada quarta-feira, dia 19, no mar, entre as ilhas de Grã Canária e de Fuerteventura, no arquipélago das Canárias, no Atlântico.
A aeronave participava em exercícios de treinos conjuntos com outras forças da Marinha e de organismos fiscais quando repentinamente tocou na água e se afundou de imediato, numa zona de águas muito profundas. Conseguiu salvar-se o mecânico de bordo, um militar natural do arquipélago, que foi projectado na altura do impacto na água. Os restantes quatro tripulantes afundaram-se com o aparelho os restantes quatro, entre eles uma mulher, todos do Exército do Ar e com muitos anos de serviço nos helicópteros da SAR.
Segundo o Ministério da Defesa, todos têm grande experiência, com diversas missões em vários palcos, incluindo no Afeganistão, e todos com mais de 1.000 horas de voo naquele tipo de helicóptero.
O facto de o acidente ter ocorrido à noite não facilitou muito as buscas que se iniciaram de imediato, até porque estavam naquela zona meios navais suficientes, inclusive com helicópteros embarcados. No dia de ontem foram encontrados alguns fragmentos da carlinga do helicóptero, não havendo sinal dos corpos dos militares que se admite terem sido arrastados para o fundo do mar com o bloco principal do aparelho, que comporta o motor.
- Juntamos um link para um INFOGRÁFICO publicado hoje no jornal ‘Canarias7’, que se edita na Comunidade Autónoma das Canárias, e no qual está bem explícito o que aconteceu. Legendas em língua espanhola.