A TAAG – Linhas Aéreas de Angola anunciou ter poupado este ano 70 milhões de dólares norte-americanos em custos, no quadro do seu Plano de Negócios.
Numa nota de imprensa divulgada nesta terça-feira, dia 20 de dezembro, a companhia explica que esta poupança permitiu reduzir significativamente os seus prejuízos líquidos estimados este ano em 14 milhões de dólares contra os 175 milhões de dólares registados em 2015, segundo divulga a agência de notícias panafricana ‘Panapress’.
A nota indica que o prejuízo previsto para o ano que agora finda já inclui a absorção de 51 milhões de dólares em custos não contabilizados entre 2012 e 2015.
“A redução significativa dos prejuízos deve-se à poupança de custos no valor de 70 milhões de dólares, este ano, no âmbito do Plano de Negócios para poupar 100 milhões de dólares até 2019”, precisa a TAAG no seu comunicado.
No decorrer deste ano, prossegue, a companhia focou a sua atenção “em todos os detalhes de custos que estão sob seu controlo e com sucesso notável, onde as poupanças alcançadas falam por si mesmas”.
Os bons resultados alcançados são ainda justificados com o aumento de consciência pela companhia do dinheiro que gasta e na melhoria dos sistemas e processos para o controlo dos custos “de forma a evitar desperdícios”.
A falta de divisas no país resultou também no aumento das vendas em moeda nacional (kwanza), registando-se um crescimento de 16 por cento, ou seja, de 55 biliões (mil milhões) de kwanzas (cerca de 329,4 milhões de dólares) para 64 biliões de kwanzas (383,4 milhões de dólares).
A TAAG é gerida desde 2015 pela Emirates ao abrigo de um contrato com o Governo angolano que deverá terminar em 2019, com resultados operacionais positivos de 100 milhões de dólares americanos.