O processo de privatização da TAAG – Linhas de Angola será feito de forma paulatina, passando primeiro pela criação de condições adequadas e atrativas ao investimento privado, considerou nesta sexta-feira, dia 5 de outubro, em Luanda, o novo presidente da Comissão Executiva da companhia angolana, Rui Carreira.
Em declarações à imprensa, após o ato de tomada de posse dos membros do novo conselho de administração da TAAG, que foi presidido pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, o gestor apontou que a transformação da companhia visa torná-la numa empresa mais competitiva, que prima pela excelência dos seus serviços como “palavra-chave” da nova gestão.
Afirmou que a nova administração vai procurar dar maior atenção aos seus clientes, visando enquadrar as vertentes comercial, financeira e operacional no contexto atual em que a TAAG “não terá mais o apoio do Estado”.
A transformação da TAAG, de empresa pública, para Sociedade Anónima (SA) resulta de um Decreto Presidencial, assinado em Setembro último, pelo Presidente da República, João Lourenço, aquando da exoneração da antiga gestão da companhia.
Na cerimónia tomaram também posse Hélder Preza, que foi nomeado presidente do Conselho de Administração (não executivo), além de outros administradores que integram os dois órgãos de governação da companhia.
Na ocasião, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, mostrou-se confiante na experiência e conhecimentos que os membros da nova gestão possuem em diferentes áreas da aviação civil e navegação área, para que a TAAG se possa ser uma empresa transparente, profissional e competente na prestação do serviço de transporte aéreo.
“Estamos confiantes que temos uma equipa capaz de iniciar o processo de modernização e relançamento da TAAG, tendo em conta as competências dos quadros deste sector”, para que possam levar a bom porto a concretização dos objectivos da companhia, acrescentou.
Apelou ao novo conselho a não temer os desafios do mercado, tendo em conta a transformação da TAAG em Sociedade Anónima, pois o sucesso deste novo ciclo passa, essencialmente, pelo engajamento dos seus acionistas públicos ou privados.
A TAAG deverá adquirir, em 2019, onze aviões de médio curso, no âmbito do programa de modernização da companhia, além de aeronaves de última geração do tipo Boeing 787, para as rotas de longo curso.
- Texto baseado em notícia distribuída pela agência de notícias angolana ANGOP
- Foto © Tony Mangueira Fernandes