A TAAG – Linhas Aéreas de Angola retomou na sexta-feira, dia 25 de setembro, os voos regulares de passageiros para a cidade de São Paulo, no Brasil, paralisadas desde 20 de março deste ano, devido às restrições impostas pelas autoridades para conter a disseminação da pandemia da covid-19 no país.
Há poucas semanas a TAAG anunciou a retoma dos voos, com periodicidade quinzenal, mas a procura está a ultrapassar as expectativas da companhia que passou as suas operações para o Aeroporto de São Paulo/Guarulhos para semanais, com partidas todas as sextas-feiras, pelas 11h30 minutos.
As operações internacionais da TAAG foram retomadas na passada semana com o voo Luanda-Lisboa-Luanda, na terça-feira (dia 22) com aviões Boeing 777-300 ER, e que terá três voos por semana.
Durante os protocolos de check-in são agora exigidos aos passageiros o comprovativo do teste negativo da covid-19 para poderem embarcar.
Os voos comerciais que estão a ser feitos presentemente pela TAAG para aeroportos estrangeiros não contemplam viagens em turismo e lazer, estando apenas reservados a passageiros com visto de trabalho/negócio; em busca de tratamento médico; diplomatas e estudantes; delegações oficiais e cidadãos residentes num destes países. As operações estão devidamente regulamentadas por uma decreto presidencial.
Relativamente às medidas de proteção individual nos aeroportos e a bordo dos aviões da TAAG, mantém-se a obrigatoriedade do uso correto da máscara facial, sob pena do pagamento de multa. Assim sendo, o uso de máscaras cirúrgicas (no mínimo três para uso durante a viagem) e luvas latex são de caráter obrigatório para o embarque nas aeronaves da TAAG.
A companhia nacional de bandeira angolana tem voos diretos para o Brasil desde há cerca de 30 anos. Houve um período na última década, de maior fulgor da economia angolana, em que a procura era muito grande e a TAAG chegou a ter voos diários, à partida de Luanda, alternado os aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro. Em outubro de 2019 a companhia deixou de operar no Rio e resumiu a sua operação a São Paulo. Nos últimos meses antes da pandemia realizava apenas dois voos semanais.
- Foto © Tony Mangueira Fernandes