TAAG transportou mais passageiros para Portugal em 2018

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Portugal continua a ser o destino mais solicitado pelos passageiros da companhia angolana TAAG à partida de Luanda, único aeroporto nacional de onde a transportadora aérea tem voos internacionais. Em termos de tráfego de passageiros Lisboa subiu (mais 12 por cento) em detrimento da cidade do Porto, no norte de Portugal, onde o movimento de viajantes nos seus aviões baixou cerca de nove por cento. No conjunto há um aumento global, tendo a TAAG somado no ano passado 399 mil passageiros contra 370 mil em 2017 no total das suas viagens entre Angola e Portugal.

Os números que resumem a atividade da TAAG em 2018 foram avançados nesta semana pelo ‘Valor Económico’. O texto que a seguir publicamos é reproduzido do portal de notícias angolano:

 

Os aviões da TAAG – Linhas Aéreas de Angola transportaram, em 2018, mais de 1,5 milhões de passageiros, registando-se um aumento de mais de 141 mil passageiros, que corresponde a mais 10%, face aos números de 2017, ano em que a companhia de bandeira angolana transportou 1,3 nas rotas intercontinentais, domésticas e regionais.

O maior crescimento registou-se nas rotas regionais, que foi de 16%, passando de 311 mil para os 362 mil passageiros. Apesar deste crescimento, os destinos regionais continuam a corresponder à menor quota entre os fluxos, representando 23,8% do global, enquanto os domésticos correspondem a 41,9% e os intercontinentais a 34,2%.

O menor crescimento registou-se nas rotas intercontinentais e foi de 8%, passando de 480 mil para 519 mil passageiros. Nos destinos domésticos, registou-se um crescimento de 9% para 636 mil passageiros.

Portugal continuou a ser o principal destino dos passageiros da companhia nacional, apesar da quebra de cerca de 9% que se registou na rota Luanda-Porto, passando de 76 mil para os 70 mil passageiros.

A quebra foi, no entanto, compensada pelo crescimento de cerca de 12% que se registou na rota Luanda-Lisboa, passando de quase 294 mil para os 329 mil.

Assim, enquanto Luanda-Lisboa conservou o estatuto de linha com maior solicitação, a Luanda-Porto perdeu para Luanda-Guarulhos/São Paulo (Brasil) o estatuto de segunda mais solicitada.

Entre Luanda e a cidade brasileira, o número de passageiros passou dos 65 mil para os 80 mil, ou seja, cresceu cerca de 23%, o terceiro maior aumento entre as rotas intercontinentais e regionais. Igual crescimento registou-se entre Luanda e Joanesburgo, na África do Sul, enquanto o maior foi de 53,5% e registou-se na ligação Luanda-Maputo, em Moçambique, seguindo-se 24% na rota entre Luanda e a cidade sul-africana do Cabo.

A rota Luanda-Joanesburgo continua a ser a mais solicitada entre os destinos regionais, seguindo-se Luanda-Cidade do Cabo. A África do Sul tem assim os destinos mais solicitados da companhia entre os voos regionais. Viajaram cerca de 218 mil pessoas, mais 41 mil ou 23% que em 2017. A terceira rota mais solicitada é Luanda-Windhoek, na Namíbia, em que se registou, no entanto, uma quebra de cerca de 10%, passando de 53 mil para os 48 mil passageiros.

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