TACV volta a voar no próximo mês de dezembro, garante o primeiro-ministro

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O primeiro-ministro do Governo da República de Cabo Verde garantiu nesta quarta-feira, dia 24 de novembro, no parlamento que a companhia aérea de bandeira, TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde, voltará a voar regularmente no próximo mês de dezembro.

Ulisses Correia e Silva fez este anúncio, na Assembleia Nacional, ao responder a questionamentos do líder parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), João Baptista Pereira, sobre a “falta de transparência na   privatização da TACV e da não entrega, no parlamento, do contrato assinado pelo Governo com a Best Fly para as ligações aéreas inter-ilhas”.

Segundo o chefe do Governo, “a solução para a TCAV será a que vier a ser necessária”, porque o Estado “assume as suas responsabilidades relativamente à companhia de bandeira e à sua reestruturação”.

Nesta linha, garantiu que, “se tudo correr bem”, como está a prever, a TACV começará a operar no mês de dezembro.

Sobre a não entrega do contrato emergencial com a Best Fly, Ulisses Correia e Silva explicou que o mesmo não foi entregue porque “o Governo não recebeu o requerimento formal” a pedir a sua entrega.

Antes, o líder parlamentar do PAICV tinha acusado o Governo de “falta de transparência e de teimosia na privatização dos TACV”.

O deputado considerou que a privatização da companhia, que foi “uma das bandeiras do programa do Governo da IX legislatura, “se redundou num autêntico fracasso, a nível dos voos internacionais, porque não há  parceiro estratégico, não há aviões e Cabo Verde não recebeu os 48 mil contos resultando do contrato de compra e venda dos TACV”.

Para João Baptista Pereira “a falta de transparência do Governo associa-se à falta de respeito pela Constituição da República e pelo Regimento da Assembleia Nacional” porque, explicou, “o requerimento da entrega do contrato entre o Governo e a Best Fly, no parlamento, foi aprovado por unanimidade dos deputados no dia 27 de Outubro”.

“Pergunto ao primeiro-ministro o que é que está a esconder e porque é que não respeita a decisão do plenário desta assembleia que há um mês decidiu que este contrato deveria ser entregue ao Parlamento, mas o Governo não entrega”, questionou.

No início de Novembro, uma delegação comercial da construtora norte-americana de aviões Boeing deslocou-se a Cabo Verde, onde teve contactos com as entidades governamentais acerca de uma eventual reestruturação da frota da TACV, companhia que, aliás, neste momento, não tem qualquer avião operacional, depois da paragem da denominada ‘Cabo Verde Airlines’, nome com que voava a empresa no tempo em a TACV esteve sob a responsabilidade dos islandeses da Icelandair.

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