A TAP Air Portugal antecipou para o final do corrente ano a entrada dos novos aviões Airbus A330-900neo nas rotas de Lisboa para Angola e para Moçambique, substituindo os A340-300, que abandonam a companhia. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira, dia 3 de junho, pela ‘routesonline’, site de informações que acompanha o movimento das empresas aéreas nos sistemas de distribuição de reservas e vendas de viagens aéreas (GDS).
A nova programação da companhia aérea portuguesa prevê um voo diário entre Lisboa e Luanda, a partir de 20 de dezembro, e três voos por semana entre Lisboa e Maputo, a partir de 31 de dezembro.
O último voo da frota de Airbus A340-300 da TAP, o seu mais antigo avião, com quatro aparelhos recebidos entre dezembro de 1994 e abril de 1995, será no dia 31 de dezembro de 2019, no que deverá ser um voo extraordinário programado pela maior intensidade de tráfego na época Natal e Passagem de Ano.
Em dezembro do ano passado, aquando do almoço de Natal da Administração e Comissão Executiva da TAP com jornalistas que acompanham a vida da companhia aérea, Antonoaldo Neves anunciou que os A340-300 ficariam até final do ano, como aviões de reserva da frota de longo curso e a serem utilizados ainda nas rotas para África e nalgumas específicas para o Brasil, com maior procura para transporte de carga, como têm sido os casos, nas últimas semanas, de Rio de Janeiro/Galeão e Recife (Estado de Pernambuco).
Antonoaldo Neves, presidente executivo da TAP, acrescentou que durante o ano de 2020 os Airbus A330-200 fariam os voos de Lisboa para Luanda e Maputo. É aqui que existe a alteração, com a antecipação dos A330-900neo em carreiras regulares no continente africano. Presentemente a Air Sénégal voa com um A330-900neo entre Dacar e Paris/Charles de Gaulle. Foi a segunda companhia a recebê-lo, após a TAP que fez a estreia mundial do novo wide body da construtora europeia em voos comerciais, a 15 de dezembro de 2018. O avião senegalês está a operar com tripulações mistas da Air Sénégal e da companhia portuguesa Hi Fly, quer no cockpit, quer na cabina.
- Foto © Rui Fernandes