A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) contabilizou nos dias 26, 27 e 28 de março 29 voos cancelados da TAP Air Portugal no Aeroporto de Lisboa e 3.846 passageiros afetados e informou “continuar a monitorizar a situação”.
Em resposta à agência de notícias ‘Lusa’, a ANAC referiu os cancelamentos da companhia aérea no final de março, informando ter convocado “responsáveis da transportadora da aérea de apoio a passageiros para prestar esclarecimentos e informações à ANAC”.
A autoridade esteve ainda em “comunicação permanente com os passageiros afetados, que contactaram a ANAC, informando dos procedimentos a adotar para pedidos de reembolso e indemnização” e apoiou “passageiros no preenchimento das reclamações e esclarecimentos relativamente aos seus direitos”.
“A ANAC continua a monitorizar a situação”, lê-se nas respostas por escrito dadas à agência de notícias portuguesa e divulgadas nesta terça-feira, dia 10 de abril.
Num documento a que a ‘Lusa’ teve acesso, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) tinha apelado aos pilotos da TAP para que pedissem o gozo de folgas em atraso, para além de não aceitarem voos em dias de folgas e de férias, como “forma de pressão” junto da transportadora aérea.
No documento enviado aos associados, o SPAC informava que tinha decidido implementar três “medidas iniciais”: a não aceitação de voos em folga/férias no período de 24 a 28 de março (inclusive), pedido de folgas em atraso e ‘e-learning’.