Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) disse nesta quinta-feira, dia 14 de novembro, no Funchal, que o percurso da SATA nos últimos tempos, “pior seria impossível”. Agora espera que “um conjunto alargado de esforços, de um espectro diversificado de players, consiga trazer para a companhia, uma solução societária, uma estratégia credível, uma esperança de recuperação financeira, e, o mais importante, confiança na operação. Assim por junto, parece uma tarefa inacessível a simples humanos… mas como a necessidade aguça o engenho… aguardemos…”
Sobre a TAP Air Portugal, o presidente da APAVT considera que a companhia “tem feito um percurso interessante e louvável de crescimento, de inovação técnica e de meritória procura de novos mercados. Mas, uma e uma vez mais, não entrega resultados financeiros. E, se o ano passado se esperava que o prejuízo fosse não recorrente, este ano o primeiro semestre deixa antever um agravamento do resultado final, mesmo em momento de crescimento da operação.”
As críticas das agências de viagens vão para o modelo de distribuição, que a APAVT espera que a companhia resolva, pois trata-se de uma “questão da equidade no mercado, da igualdade de oportunidades para todos os agentes, da liberdade de escolha do consumidor”.
Na presença de representantes do sector comercial e de marketing da companhia aérea de bandeira, Pedro Costa Ferreira saudou a representação que participa no congresso, reiterando disponibilidade para “dialogar e construir”.