A TAP transportou mais de 64 mil passageiros entre Portugal e Cabo Verde no primeiro trimestre deste ano, com um aumento em cerca de 33%, de acordo com dados da ASA – Aeroportos e Segurança Aérea de Cabo Verde, a partir dos quais é possível calcular que a companhia portuguesa reforçou a liderança desse mercado com um ganho de 7,3 pontos, tendo sido a companhia escolhida por 73,5% dos passageiros que voaram entre os dois países.
Os dados da ASA evidenciam que foi no tráfego de/para a Cidade da Praia, capital de Cabo Verde, que o crescimento da TAP foi maior, com um aumento de passageiros em 51,3% ou 10,3 mil, para 30,4 mil, e seguidamente no Aeroporto de São Vicente, com +37,1% ou mais 3,1 mil, para 11,4 mil.
Já no Aeroporto do Sal, ‘dominado’ pelas companhias do grupo TUI, o crescimento da TAP foi em 13% ou cerca de 2,6 mil, para 22,4 mil.
Para o Aeroporto da Boavista, igualmente ‘dominado’ pelos grandes operadores turísticos europeus, a ASA não inclui dados da TAP.
Por origem/destino dos passageiros, os dados da empresa cabo-verdiana mostram que de/para “Lisboa – Portugal’ teve 87,4 mil passageiros no primeiro trimestre, com um aumento em 19,8% ou 14,4 mil relativamente ao período homólogo de 2016.
Este aumento baseou-se nos crescimentos nos Aeroportos da Cidade da Praia e de São Vicente, respectivamente em 53,9% ou 15 mil, para 43 mil, e em 19,5% ou 2,2 mil, para 13,5 mil.
O tráfego de/para o Sal e de/para a Boavista, pelo contrário, evoluiu em baixa do primeiro trimestre, com quedas respectivamente em 7,6% ou 2,2 mil passageiros, para 27,3 mil, e em 13,3% ou 550, para 3,6 mil.
Sal e Boavista, que são os dois aeroportos de Cabo Verde com mais passageiros, porém, tiveram crescimentos no primeiro trimestre, em 12,5% ou 29 mil, para 261,8 mil, e em 3,2% ou 3,5 mil, para 112,6 mil.
Amesterdão, na Holanda, foi a origem/destino líder no Sal, com 27,8 mil passageiros, +14,2% que no primeiro trimestre de 2016, à frente de Lisboa, com 27,3 mil (-7,6%), Londres/Gatwick, no Reino Unido, com 27,3 mil (+27,5%); Grã Canária, nas ilhas Canárias (espanha) com 24,7 mil (-11,9%); e Manchester, no Reino Unido, com 21,4 mil (+15,8%).
“Quanto ao país que, no total, trouxe mais turistas para o Sal, continua a ser o Reino Unido, cuja soma das principais cidades atinge 68.638 passageiros, e representando uma quota de mercado na ordem dos 26,0%”, acrescenta a informação da ASA.
Das seis maiores companhias no Sal, cinco são do grupo TUI (a exceção é a TAP em nº 2), a Thomsonfly, com 53,1 mil passageiros (+34,5% que há um ano), a TUI Fly Gmbh, com 20,8 mil (+21,6%), a TUI Airlines Belgium, com 20,8 mil (+40,8%), a TUIfly Netherland, com 20,7 mil (+12%), e a TUIfly Nordic, com 18,3 mil (-5,4%).
Na Boavista, a origem/destino nº 1 é o Sal, com 32,6 mil passageiros (+46,5% que há um ano), seguindo-se Gatwick, com 15,8 mil (-0,7%), Manchester, com 15,6 mil (+42%), Tenerife Sul, com 6,6 mil (-1,7%), e Birmingham, com 5,3 mil (+4,6%).
As quatro companhias líderes na Boavista são todas do grupo TUI, a Thomson Airlines, com quase 37 mil passageiros (+14,5%) que há um ano, a TUIfly Germany, com 21,1 mil (+36,4%), a TUI Nordic, com 8,8 mil (-38,6%), e a TUI Netherland, com 8,2 mil (-2,4%).
A informação da ASA acrescenta que “quanto à análise feita às origens/destinos, o Reino Unido continua a ser o país que mais alimenta o tráfego da Boavista, sendo responsável pelo processamento de 36.847 passageiros, ou seja, cerca de 33% do total do tráfego internacional processado naquele aeroporto”.
- Notícia publicada pela ‘PressTUR’, agência de notícias de turismo e viagens
- Foto © Carlos Freitas