Fernando Pinto, CEO do Grupo TAP, anunciou hoje, quarta-feira, dia 1 de Outubro, aos deputados portugueses que a companhia está “num processo acelerado de estudo para a substituição da frota PGA”, que indicou ter sido “responsável pela maior parte dos eventos” (problemas técnicos) que afectaram os voos da companhia este Verão.
O responsável pela gestão da TAP não avançou datas para a renovação da frota da subsidiária PGA, comprada em 2007 ao Grupo Espírito Santo, mas apontou para o seu começo já em 2015, de acordo com as suas declarações aos deputados transmitidas pela TSF.
“Imaginamos que já a partir do ano que vem se inicie esse processo”, disse Fernando Pinto, que também comunicou aos deputados da Comissão Parlamentar de Economia que a empresa está a tomar outras medidas para evitar o número “anormal” de cancelamentos que teve em Junho e Julho. Entre essas medidas consta ter pelo menos um avião de reserva, uma solução que cada vez mais é reputada internamente como essencial.
Fontes da companhia explicaram ao ‘PressTUR’ que, embora Fernando Pinto tenha frisado que é a “primeira vez” que a TAP vai ter aviões de reserva, de facto a companhia já o tentou, mas a pressão para responder à procura rapidamente levou a que colocasse todos os aviões em rotas regulares, e mais ainda quando depois acabou por passar por anos em que não pode reforçar-se, enquanto mais concorrência lhe ‘entrava em casa’.
Fernando Pinto, aliás, admitiu que “talvez duas” aeronaves de reserva venha a ser a solução adoptada, tendo avançado que adicionalmente a companhia decidiu “reforçar o número de pilotos” e também os efectivos de tripulantes de cabina, “porque tivemos faltas adicionais de pessoal de cabina”.
- Texto retirado de peça publicada pelo portal de notícias de viagens e turismo ‘PressTUR’