A TAP Air Portugal informou nesta quarta-feira, dia 4 de junho, que, em alguns casos, recorre a voos de parceiros através de outros aeroportos europeus para fazer face ao tráfego da época de férias e aos constrangimentos do aeroporto e controlo de tráfego aéreo em Lisboa.
“Devido ao intenso tráfego desta época do ano, associado a restrições e constrangimentos quer da infraestrutura aeroportuária quer do controlo de tráfego aéreo em Lisboa, nalguns casos, a TAP tem prevenido algumas situações pontuais de perdas de ligação dos passageiros, no ‘hub’ em Lisboa, transportando-os em voos de outras companhias e através de outros aeroportos europeus”, segundo a companhia.
Esta foi a resposta dada por fonte oficial à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’, na sequência de críticas de passageiros que afirmaram ser obrigados a fazer escalas quando esperavam voos diretos.
A transportadora aérea nacional garantiu que, com o “apoio dos seus parceiros da Star Alliance [grupo de companhias aéreas], […] assegura que os passageiros são transportados no mesmo dia da sua reserva inicial e da forma mais célere possível”.
Além das queixas na página da TAP na rede social Facebook sobre atrasos e cancelamentos, uma passageira pormenorizou à Lusa que passageiros de Barcelona (Espanha) estão a “fazer escalas entre Bélgica e outros países da Europa, entre uma a duas, com o risco de ficarem presos numa das escalas por voos uma vez mais cancelados”.
Há cerca de uma semana, a Lusa contou mais de 50 cancelamentos nos aeroportos de Lisboa e do Porto, depois de o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), Fernando Henriques, ter informado que no fim de semana de 23 e 24 de junho a TAP tinha tido “mais de 70 cancelamentos”.
Nessa altura, a companhia lamentou os cancelamentos registados na noite de 25 de junho na Madeira e no Porto, enumerando “contingências imponderáveis”, como mau tempo, obras e greve.
“A TAP lamenta os cancelamentos em causa, provocados por uma série de contingências imponderáveis, como foram o caso de um período de mau tempo no Porto, aliado a obras no aeroporto Sá Carneiro, que obrigaram ao encerramento do aeroporto durante a noite”, a que se juntaram “perturbações provocadas no tráfego aéreo pela greve em Marselha”, segundo disse, na altura, fonte oficial da empresa à ‘Lusa’.