Os trabalhadores da Boeing na zona de Seattle, no Estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos, aprovaram uma greve, rejeitando um novo contrato proposto pela construtora aeronáutica norte-americana, anunciou nesta quinta-feira, dia 12 de setembro, o sindicato.
A paralisação, que foi votada com a concordância de 96% dos filiados no sindicato dos maquinistas IAM-Distrito 751, vai abranger cerca de 33 mil trabalhadores da montagem de aviões, a maioria dos quais na zona de Seattle, levando à suspensão da produção dos aviões mais vendidos da empresa.
Os membros da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais votaram sobre uma proposta de contrato que inclui aumentos salariais de 25% em quatro anos.
A greve, que já começou nesta sexta-feira, dia 13 de setembro, não deverá causar cancelamentos de voos nem afetará diretamente os passageiros das companhias aéreas, mas será mais um golpe para a reputação e as finanças da Boeing, num ano marcado por problemas nas operações aéreas, de defesa e espaciais.