A Transavia, companhia de baixo custo do Grupo Air France-KLM, que atua à partida de França, suspendeu toda a sua atividade na passada sexta-feira, dia 20 de março, e até 19 de abril, devido à crise sem precedentes criada pela pandemia da Covid-19. A decisão abrange as bases francesas e no estrangeiro, nomeadamente em Portugal, casos de Lisboa e do Porto.
Ao longo da última semana, juntamente com a Air France e em perfeita coordenação com as autoridades nacionais, a Transavia France centrou as suas operações no repatriamento dos franceses em viagem. O pessoal da Transavia e do grupo Air France-KLM mobilizou-se em força para permitir a realização destes voos. Na rede Transavia France, foram disponibilizados 111 voos especiais para assegurar o repatriamento de 21 000 franceses que estavam retidos em Marrocos, Tunísia e Canárias.
A companhia refere em comunicado que foram postas à disposição medidas comerciais excepcionais: todos os passageiros afetados pela anulação de voos vão ser contactados por SMS ou email, sendo-lhes proposto um reembolso ou adiamento. Além disso, os passageiros que tinham voos previstos até 31 de maio podem adiar as suas viagens até 24 de outubro (inclusive) diretamente em transavia.com, sem taxas de alteração, dependendo a diferença de preço da tarifa aplicável na nova data ser mais elevada.
Na sexta-feira, dia 20, realizou-se uma reunião da Comissão Social e Económica (CSE) para decidir as medidas sobre a atividade da companhia, que passará a ser parcial e que atinge todos os colaboradores.
No comunicado a Direção da Transavia France saúda “o espírito de responsabilidade de todos os seus colaboradores e convida os clientes a regressar a bordo dos seus aviões assim que sairmos desta crise”.
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