A Embraer Aviação Comercial estima que as companhias aéreas da África e do Oriente Médio vão precisar de 530 novos jactos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos, o que representa 8% da demanda mundial para o segmento no período. Estima-se que, das novas entregas esperadas nessas regiões, 65% serão para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas.
As previsões da terceira maior construtora mundial de aviões indicam que 17 dos 30 países que mais crescerão no mundo em 2014 vão ser da região. O transporte aéreo na África e no Oriente Médio vai crescer rapidamente, a uma taxa anual de 5,3% e 7,1%, respectivamente, nos próximos 20 anos – acima da média mundial de 4,8% -, mais do que triplicando o tráfego aéreo,a partir de e na própria região.
“Os jactos de 70 a 130 assentos desempenharão papel fundamental no apoio ao desenvolvimento intra-regional na África e no Oriente Médio, não só pela capacidade de explorar novos mercados, mas também em razão da possibilidade de melhorar as taxas de ocupação com maior flexibilidade”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. “Os E-Jets são os aviões mais eficientes, confiáveis e confortáveis nesta categoria e são perfeitamente adequados às necessidades das companhias aéreas dessas regiões, oferecendo o benefício de custos significativamente mais baixos por viagem”, considera o executivo em comunicado distribuído ontem pela construtora em Marrraquexe, Marrocos, onde foi inaugurada a a feira ‘Marrakech Air Show’ dedicada aos mercados da aviação dos países do Norte de África e do Médio Oriente.
- Na imagem Embraer 190 que equipa a frota da LAM – Linhas Aéreas de Moçambique. Diversas companhias dos países africanos de língua portuguesa têm aviões fabricados pela construtora brasileira nas suas frotas.