Os pilotos e tripulantes de cabina da companhia irlandesa de baixo custo Ryanair vão reunir-se no próximo mês de setembro, na cidade de Roma, em Itália, para decidir a eventual convocação de uma greve geral que abarcará todos os países europeus nos quais a companhia tem bases operacionais.
A informação foi publicada esta semana no jornal espanhol ‘El Economista’ que adianta que a companhia liderada pelo polémico Michael O’Leary, pode enfrentar a pior greve de sempre toda a sua história.
Nos últimos meses verificaram-se diversas paralisações laborais que afetaram o movimento da companhia nalguns países europeus em que a Ryanair tem bases de operação. O que pretendem agora os sindicatos de pilotos e de pessoal de voo é que essas greves sejam gerais com maior impacto na atividade daquela que é considerada a maior companhia aérea europeia, tendo em conta o número de passageiros transportados diariamente.
Grande parte dos profissionais que estão ao serviço da Ryanair contestam as condições contratuais em que são obrigados a trabalhar na companhia, não só no que diz respeito aos salários, como também às regalias sociais, quando comparados com os funcionários de outras empresas do setor, e o total desprezo que a administração da companhia aérea irlandesa tem pelas estruturas sindicais, em permanente desafio e afronta à legislação laboral dos países em que estão sediadas as suas bases operacionais.