A Turkish Airlines adiou o projeto de abertura de uma linha regular para a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), situada no sul da China. Um atraso que poderá chegar a dois anos, em relação ao tempo anunciado no ano passado, quando responsáveis pela companhia turca revelaram a intenção de abrir um voo de Istambul, capital da Turquia.
A notícia foi divulgada por Eric Fong, director de marketing do Aeroporto Internacional de Macau (AIM). “Falei com o departamento de planeamento [da Turkish Airlines] e chegaram à decisão de não vir este ano”, disse Eric Fong à “Macau News Agency”. “Estão a pensar em 2020 ou 2021”, sublinhou.
Apesar do atraso da Turkish, o AIM pretende “continuar a desenvolver o mercado de aviação” para aumentar o número de passageiros e de movimentos aéreos. Assim, a companhia sul-coreana Jeju Air lançará uma nova rota – entre Muan e Macau – já este mês, avançou Eric Fong, embora sem especificar uma data. Por sua vez, a China Eastern Airlines planeia aumentar a frequência de voos para Macau, enquanto a China Southern Airlines pretende abrir novas rotas para o território.
Passageiros aumentam 17% no primeiro trimestre deste ano
No primeiro trimestre de 2019, o AIM foi utilizado por 2,33 milhões de passageiros, o que significa um aumento anual de 17%, de acordo com um comunicado da Sociedade do Aeroporto de Macau (CAM), citado pelo jornal de língua portuguesa ‘Tribuna de Macau’.
Entre Janeiro e Março, também o tráfego aéreo cresceu 17%, tendo superado os 18.000 voos. A média diária de passageiros foi de 25.000, enquanto a de movimentos aéreos se fixou nos 205.
Os mercados do Interior da China, Sudeste Asiático e Taiwan registaram, respectivamente, aumentos de 28%, 14% e 4%, sendo que as viagens através de companhias aéreas convencionais e low cost aumentaram em 11% e 29%.
Em 2018, o AIM atingiu um duplo recorde, em termos de passageiros e de volume de voos. Ao longo do ano passado, passaram por lá 8,26 milhões de passageiros e registaram-se mais de 65.000 movimentos de aeronaves, representando aumentos de 15% e de 12%, respectivamente.