A companhia norte-americana United Airlines registou um prejuízo de 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, revelou a empresa baseada na cidade de Chicago, no Estado de Illinois.
Nas contas agora divulgadas a United teve nos primeiros três meses do ano uma receita de 7,7 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros), menos 21% do que no primeiro trimestre de 2019, enquanto os prejuízos foram da mesma dimensão dos do período homólogo.
A transportadora aérea continua a fazer menos voos do que antes da pandemia. Mas assegurou que tinha reaberto todas as suas salas nos aeroportos, que recomeçaram as viagens nas 19 ligações internacionais e ainda para seis cidades para onde tinha deixado de voar desde o início da pandemia.
As ações da empresa subiram oito por cento nas transações eletrónicas posteriores ao encerramento da bolsa, devido ao relatório apresentado.
O número de milhas voado por passageiros pagantes baixou 27% em relação ao de há um ano. Contudo, a transportadora está a fazer voos com uma taxa de ocupação de 73%. Apesar de ser abaixo dos 81% de antes da pandemia, é muito acima do verificado no primeiro trimestre de 2021, quando apenas metade dos assentos eram ocupados com passageiros pagantes.
A empresa parece otimista, esperando que as suas perdas relacionadas com a pandemia já terminaram. Anunciou que espera apresentar lucro no segundo trimestre e no conjunto do ano, apesar do aumento dos custos de combustível neste trimestre, 40% acima do homólogo.
Em comunicado, o presidente executivo da United Airlines, Scott Kirby, afirmou: “Este ambiente de exigência é o mais forte dos meus 30 anos na indústria (…). Estamos a ver provas claras de que o segundo trimestre vai ser um ponto de inflexão histórico para o nosso negócio”.