Vinci Airports candidata-se à concessão do novo aeroporto internacional de Luanda

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As empresas Fraport AG (Alemanha), Vinci Airports (francesa) e ACSA (África do Sul) estarão prontas para enfrentar o desafio de posicionar o novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, entre os 10 melhores da África, noticia a agência noticiosa ‘Ecofin’, que se dedica a assuntos económicos africanos.

A Fraport AG, especialista alemã em operação aeroportuária, o grupo de construção francês Vinci SA, através da sua subsidiária Vinci Airports, e a empresa Airports Company South Africa (ACSA) apresentaram propostas para a gestão do novo aeroporto internacional recentemente inaugurado em Luanda, Angola, de acordo com a ‘Bloomberg’. Essas informações ainda não foram confirmadas por uma fonte oficial.

Em 17 de novembro de 2023, foi anunciado o concurso para a gestão desta infraestrutura aeroportuária, que servirá a capital angolana, construída por empresas chinesas por cerca de três mil milhões (bilhões no Brasil) de dólares norte-americanos. Várias empresas internacionais, segundo revela a ‘Ecofin’, manifestaram interesse em obter o contrato.

As empresas mencionadas têm vínculos ou ambições no mercado aéreo africano. Através de sua subsidiária Vinci Airports, o grupo Vinci adquiriu a gestão dos aeroportos de Cabo Verde no Verão de 2023, que registraram 2,2 milhões de passageiros em 2022.

A Fraport AG está acompanhando de perto o desenvolvimento do transporte aéreo na África. No seu relatório de 2022 destinado aos acionistas, a empresa, em busca de uma presença significativa no continente, relatou um aumento de 65% no tráfego de passageiros e o maior crescimento, de 4,1%, no transporte de mercadorias.

A ACSA gere todos os principais aeroportos sul-africanos, incluindo o ‘Oliver R. Tambo’ em Joanesburgo e o da Cidade do Cabo que registaram juntos 22,5 milhões de passageiros em 2022, de acordo com dados consultados pela agência ‘Ecofin’.

Com o seu novo aeroporto, Angola demonstra grandes ambições, visando um total de 15 milhões de passageiros por ano. Com base nos dados de 2022, esse tráfego colocaria a infraestrutura aeroportuária da capital angolana em segundo lugar, atrás do Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito.

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