O Hospital Central de Maputo (HCM), na capital de Moçambique, activou a Comissão de Emergência para o Controlo da Ébola. Por sua vez, o Ministério da Saúde (Misau) diz que já tem fundos para adquirir 2.500 batas para serem utilizadas pelo pessoal médico se se registarem casos de doença, anunciou hoje o jornal diário ‘O País’ que se publica na capital moçambicana.
Além disso, há medidas que as autoridades de saúde estão a tomar para fazer face à patologia. Por exemplo, todos os passageiros provenientes ou que tenham transitado pela Nigéria, Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri, países que já registaram casos da doença, são obrigados a responder a um questionário tendo em vista apurar a sua situação ou alguma suspeita que possa indicar contaminação com o vírus da Ébola.
A medida, a ser implementada em todas as fronteiras terrestres, marítimas e aéreas (nos sete aeroportos de Moçambique), segundo o Misau, também será orientada a cidadãos que apresentem sintomas como febre, debilidade intensa, dores musculares, de cabeça e de garganta, mesmo que não venham de regiões de risco.
A ideia é permitir que os casos diagnosticados nas diversas unidades sanitárias sejam encaminhados ao tratamento e evitar o contágio de outros cidadãos.
O director do Hospital Central de Maputo, João Fumane, tranquilizou os moçambicanos, afirmando que pelo menos até ao momento ainda não foi diagnosticado nenhum caso da doença no país.