A ASKY, companhia aérea africana que serve os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), suspendeu, desde a terça-feira, dia 29 de Julho, os seus voos para Freetown (Serra Leoa) e Monróvia (Libéria), onde se registam casos fatais de febre provocada pelo vírus da Ébola, anunciou a companhia em comunicado de imprensa, distribuído na sua base, em Lomé, capital do Togo.
De acordo com o documento, a ASKY diz estar “consciente da preocupação pela exposição ao vírus Ébola na região” e “extremamente preocupada com a segurança e o bem-estar de todos”. Por isso diz-se disposta a cooperar com todas as autoridades, os governos, organizações médicas e organizações internacionais para prevenir e travar a expansão do vírus.
Além da suspensão dos serviços para aquelas duas capitais da África Ocidental, a ASKY vai suspender o fornecimento de alimentos a partir dos destinos afectados, incluindo Conacri, capital da Guiné Conacri.
A companhia anunciou que “o pessoal da ASKY possui materiais de protecção para evitar o contacto directo e impedir a propagação do vírus” e “equipas médicas foram enviadas ao aeroporto para controlar todos os passageiros em trânsito”, enquanto as autoridades da aviação civil togolesa concordaram em montar um scanner no aeroporto como foi feito na Guiné Conacri.
A ASKY indica que esta decisão é temporária até serem conhecidas soluções eficazes para evitar a contaminação dos passageiros.
No passado dia 20 de Julho, um passageiro liberiano, Patrick Sawyer, que transitou por Lomé num voo da ASKY morreu em Lagos, na Nigéria, criando pânico no Togo, onde está sedeada a companhia oeste-africana, e na Nigéria, onde a empresa tem muitos clientes, refere uma notícia distribuída pela ‘Panapress’ .