Na última semana, nas cidades malaias de Kuala Lumpur e de Kedah, foram detidos para inquérito e averiguações policiais 11 alegados militantes de movimentos ligados à Al-Qaeda que, segundo informações do FBI e dos serviços secretos britânicos, poderão estar implicados no desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, a 8 de Março passado, quando viajava da capital da Malásia para Pequim, na China.
As detenções, referem as agências noticiosas internacionais, foram confirmadas por um responsável da Divisão de Contra-terrorismo da Malásia e fortalecem a suspeita de que o desaparecimento do Boeing 777 malaio poderá estar relacionado com actos terroristas. Durante os interrogatórios, alguns dos suspeitos referiram uma “campanha de terror” no país. No entanto, negaram qualquer envolvimento no desaparecimento do avião.
Na semana passada, o marechal Angus Houston afirmou que as buscas poderiam demorar um ano até se conseguir encontrar algum objecto do avião desaparecido.
Também nessa semana, um relatório governamental afirmou que as buscas oficiais pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines só começaram passadas quatro horas depois do avião desaparecer dos radares.
Warren Truss, ministro dos Transportes da Austrália, afirmou na segunda-feira que as buscas no Oceano Índico ainda não obtiveram resultados: “Infelizmente, os esforços não trouxeram resultados. Foram realizados 334 voos e gastas 3.137 horas no ar. Dez aeronaves civis, 19 militares e 14 navios estiveram envolvidos nas buscas durante muito tempo”.