A Widerøe, maior companhia aérea regional da Escandinávia, será a primeira companhia aérea do mundo a receber o novo avião E190-E2, o primeiro integrante da gama E-Jets E2, segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais fabricados pela construtora brasileira Embraer, nas suas instalações de São José de Campos, no Estado de São Paulo.
A Widerøe tem um contrato com a Embraer para fornecimento de até 15 jatos da família E2, que consiste em três pedidos firmes para o E190-E2 e direitos de compra para outras 12 aeronaves da família E2. O pedido tem um valor potencial de até USD 873 milhões de dólares norte-americanos, a preço de compra, com todos os direitos de compra sendo exercidos. O primeiro avião será entregue à companhia norueguesa no primeiro semestre do próximo ano.
A Widerøe vai configurar o E190-E2 em uma confortável classe única, com 114 assentos. Considerando a encomenda da companhia aérea da Noruega, a carteira de pedidos dos E-Jets E2 já chega a 275 pedidos firmes mais 415 cartas de intenção, opções e direitos de compra, totalizando 690 compromissos de companhias aéreas e empresas de leasing.
A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos. A companhia conta com 100 clientes em todo o mundo operandos os jatos das famílias ERJ e de E-Jets. Somente para o programa de E-Jets, a Embraer regista mais de 1.700 pedidos firmes e 1.300 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronaves regionais por meio da operação em uma gama de aplicações de negócios.
A Widerøe é a maior companhia aérea regional da Escandinávia (Dinamarca, Noruega e Suécia), com uma equipa de 3.000 funcionários e uma faturação de 4,4 mil milhões [bilhões no Brasil] de coroas norueguesas. A empresa transporta cerca de três milhões de passageiros por ano e voa para 46 destinos nacionais e internacionais.
A Widerøe opera mais de 450 voos diários para um número de aeroportos na Noruega mais de duas vezes maior do que qualquer outra companhia aérea. Hoje, a rede da companhia é composta por 60% de rotas comerciais e 40% de rotas OSP (Obrigações de Serviço Público).