Indra apresenta solução inteligente para detetar e neutralizar drones

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banner-newsavia-app-android-750x65A Indra apresentou o seu sistema inteligente ARMS (Anti RPAS Multisensor System) de deteção e inibição de drones, desenhado para proteger espaços especialmente sensíveis como edifícios públicos, instalações industriais ou aeroportos nos quais a presença deste tipo de aeronaves pode representar um problema de segurança, anunciou nesta quinta-feira, dia 16 de março, a empresa.

O sistema da Indra deteta as aeronaves remotamente pilotadas através de um radar com um alcance de vários quilómetros. Adicionalmente, uma câmara de infravermelhos pode confirmar a informação do radar. 
Numa fase seguinte e através do uso de um inibidor de frequência em diferentes bandas, o sistema ARMS da Indra anula o sinal dos equipamentos de geolocalização do drone assim como a as comunicações com a estação de controlo que o opera. 
O sistema ARMS é gerido a partir de uma consola que permite configurar as zonas de deteção e as ações a realizar pelo sistema.

Para o desenvolvimento deste sistema a Indra teve por base a sua experiência no desenho de aeronaves não tripuladas próprias, assim como avançados sistemas de defesa electrónica, radares e sistemas de comunicações líderes nas suas áreas.

A Indra está a implementar optimizações no seu sistema com vista a oferecer a máxima precisão no momento em que o sistema realize a classificação e seguimento do drone, através da combinação das imagens térmicas com os dados da escuta radioeléctrica. 
Também está a aplicar técnicas de apropriação do sinal de posicionamento do drone, para que o sistema possa assumir o seu comando e dirigi-lo para uma zona segura. Está ainda a dotar o sistema de um algoritmo com capacidade de aprendizagem contínua, de modo a que quanto mais se utilize o equipamento, maior seja a precisão que oferece.

Atualmente, o uso de drones de pequenas dimensões para realizar trabalhos fotográficos ou de medição, começa a ser bastante habitual. Nos próximos anos, a utilização destas aeronaves crescerá exponencialmente à medida que a legislação se vá adaptando e permita a sua utilização em novos sectores, como o da logística e transporte. As instalações industriais, infraestruturas críticas, aeroportos e edifícios públicos deverão estar preparados para se protegerem e garantirem que estas aeronaves não invadam o seu espaço, uma vez que poderiam ser utilizadas para espionagem e/ou ataques.

Líder no desenvolvimento de UAV’s, 
a Indra é líder no desenvolvimento de drones em Espanha. A empresa trabalha no desenvolvimento do avião opcionalmente tripulado ‘Targus’, que tem por base a sua aeronave ligeira de vigilância marítima MRI P2006T já em funcionamento. Desenvolveu o helicóptero não tripulado ‘Pelicano’ que, com um peso máximo de descolagem de 200 quilogramas e um raio de missão de 100 quilómetros, foi desenhado para realizar tarefas de vigilância em terra ou no mar, podendo embarcar em navios. Desenvolveu ainda a ‘Mantis’, uma aeronave de asa fixa de seis quilogramas de peso e fácil descolagem, pensada para realizar uma vigilância num raio de aproximadamente 25 quilómetros.


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