A321neo do Grupo SATA leva 7,2 toneladas de carga urgente para os Açores

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Um Airbus A321neo da Azores Airlines (Grupo SATA) transportou entre Lisboa e Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, cerca de 7,4 toneladas de carga e correio, numa operação inédita para um avião de passageiros da companhia aérea portuguesa com sede na Região Autónoma dos Açores.

A aeronave, registo CS-TSF, foi carregada nesta quarta-feira, dia 1 de abril, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com correio e material farmacêutico diverso, para abastecer farmácias e hospitais das várias ilhas do arquipélago, que já começa a escassear dada a suspensão de voos do continente para os Açores, agora restritos, para evitar o perigo do contaminação das ilhas com o novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19 que assola o mundo.

O trabalho de carregamento do A321neo da Azores Airlines esteve a cargo de uma equipa da empresa de handling ‘Groundforce Portugal’, constituída por 15 elementos (um técnico de tráfego de assistência em escala, que coordena a execução do plano de carga, dois supervisores de placa, dois chefes de equipa e 10 operadores de assistência em escala), que no terreno executaram todo o trabalho de acondicionamento do correio e das mercadorias que completaram os porões de carga da aeronave e também a cabina que levou caixas sobre as cadeiras que foram devidamente protegidas para tal efeito.

Nos últimos dias, nomeadamente nos aeroportos de Lisboa e do Porto, tem sido incansável o trabalho dos operadores de assistência em escala (OAE) e dos quadros de chefia das empresas de handling, a braços com a urgência do desembarque das aeronaves que chegam com equipamentos médicos e farmacêuticos que fazem falta e são indispensáveis no combate contra a pandemia de codiv-19. Faça sol, frio ou chuva, tem havido essa importante disponibilidade e espírito de missão, imbuídos no dever de também contribuírem para a resolução do problema que assola o seu País e os seus compatriotas.

O mesmo se passa no embarque para as Regiões Autónomas e até para outros países, os quais se servem dos aeroportos portugueses como placa de trânsito para as suas necessidades.

 

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