A subscrição de Obrigações TAP 2019-2023 abriu na segunda-feira, dia 3 de junho, e termina no dia 18, numa operação com um valor total de 50 milhões de euros, montante que a transportadora pode aumentar e que anunciou pretender utilizar a “consolidar o passivo”.
De acordo com o prospecto da emissão obrigacionista, aprovada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e divulgada na semana passada em Lisboa, o período de subscrição “das Obrigações TAP 2019-2023 decorre entre os dias 3 e 18 de junho de 2019 e tem como organizador e coordenador global o Haitong Bank”.
Serão emitidas e admitidas à negociação 50 mil obrigações “com o valor nominal unitário de 1.000 euros e global inicial de 50 milhões de euros, que poderá ser aumentado por opção do emitente até ao dia 14 de Junho de 2019”, indica o documento.
As obrigações têm uma taxa de juro fixa bruta de 4,375% ao ano.
Segundo a TAP, “as receitas decorrentes da oferta e da emissão das Obrigações TAP 2019-2023 destinam-se a consolidar o passivo […]num prazo mais alargado, através do refinanciamento de dívidas que se vencerão num futuro próximo, bem como à obtenção de fundos para […] financiar a sua atividade corrente”.
A transportadora aérea “pretende que a admissão à negociação ocorra com a maior brevidade possível, sendo previsível que a mesma tenha lugar no dia 24 de Junho de 2019, após obtenção de autorização por parte da Euronext”, adianta no documento.
O grupo TAP registou, em 2018, um prejuízo de 118 milhões de euros, valor que compara com um lucro de 21,2 milhões de euros registado no ano anterior, anunciou a transportadora em Março.
A receita do grupo passou de 2.978 milhões de euros em 2017 para 3.251 milhões de euros em 2018, traduzindo-se num aumento de 273 milhões de euros, mais 9,1% que no período homólogo.
- Notícia distribuída pela agência de notícias portuguesa ‘Lusa’.