Administração da SPdH/Groundforce anuncia que decidiu anular acordo com a TAP

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O Conselho de Administração da SPdH – Serviços Portugueses de Handling/Groundforce Portugal decidiu na quarta-feira, dia 28 de abril, avançar com a anulação do acordo com a TAP que comprou em março ativos da empresa, alegando que punha em causa a sua sobrevivência e dos 2.400 trabalhadores, anunciou a agência de notícias ‘Lusa’.

“Terminou há instantes a reunião do Conselho de Administração da Groundforce na qual, perante a opinião do Conselho Fiscal, dos auditores da ‘Deloitte’ e de alguns juristas, se concluiu serem nulos os contratos de ‘sale & leaseback’ e arrendamento, celebrados em 19 de março de 2021 entre a Groundforce e a TAP”, lê-se num comunicado enviado nesta quarta-feira, à noite, pelo presidente do Conselho de Administração (PCA) da Groundforce e presidente executivo (CEO), Alfredo Casimiro.

De acordo com o PCA, aqueles contratos “eram desequilibrados e punham em causa a sobrevivência da Groundforce e o emprego dos seus 2.400 trabalhadores” e, por esse motivo, “foram anulados”, sem especificar o sentido de voto dos vários elementos da administração, onde a TAP está representada.

O CA decidiu ainda “iniciar negociações com a TAP até um período máximo de seis meses”, para encontrar uma solução que permita “refazer os contratos de forma justa e equilibrada para ambas as partes, permitindo a continuidade e o futuro da Groundforce”.

“É intenção do acionista Pasogal manter e desenvolver uma relação saudável com a TAP, como aquela que existiu entre 2012 e 2019, acreditando estarem reunidas as condições para regressar à normalidade, assim se confirme o número de voos previstos pelo Eurocontrol e pela IATA e desde que interesses externos e a tutela da TAP não interfiram no normal funcionamento da empresa”, acrescentou o acionista maioritário da empresa de handling (assistência em aeroportos).

O Conselho de Administração da SPdH/Groundforce esteve reunido para votar a anulação do contrato com a TAP, que permitiu encaixar cerca de sete milhões de euros com a venda de ativos da empresa (LINK notícia relacionada).

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