A Boeing anunciou nesta segunda-feira, dia 22 de janeiro, que o 787-10 Dreamliner recebeu a certificação de tipo modificado (ATC) da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos da América (FAA), documento que permite a integração do maior modelo do B787 no mercado de transporte aéreo.
A atribuição da certificação culmina um programa de testes de voo bem sucedido que começou em março de 2017 e envolveu três aviões protótipos que acumularam cerca de 900 horas de voo e ensaios diversos. A Boeing levou os três aviões através de uma série de testes para confirmar que os sistemas de voo e o desempenho geral do avião cumprem os requisitos internos e os padrões de certificação para garantir a segurança ao novo aparelho.
“Estamos satisfeitos por ter cumprido os rigorosos padrões estabelecidos pela FAA e estamos ansiosos para colcoar o avião no mercado para nossos valiosos clientes”, disse Brad Zaback, vice-presidente e diretor-geral do programa 787 da Boeing. “Depois de anos de projetos e testes, a nossa equipa provou a qualidade, segurança e confiabilidade do mais novo membro da família Dreamliner e estamos ansiosos para ver o avião em serviço no final deste ano”.
A Boeing espera que outras agências reguladoras da aviação, nomeadamente a EASA, sigam a FAA e certifiquem o avião antes de entrar no serviço.
O 787 Dreamliner é uma família de aviões super eficientes que integram modificações que são resultado de avanços tecnológicos importantes e que representam um maior conforto para os passageiros. O 787-10 retém mais de 95 por cento de pontos comuns do 787-9, ao mesmo tempo que adiciona assentos e capacidade de carga, estabelecendo uma nova referência para eficiência de combustível e economia operacional com cerca de 25 por cento de poupança. O avião pode transportar até 330 passageiros, numa configuração típica de duas classes, e tem uma autonomia de voo até 6.430 milhas náuticas (11.910 quilómetros).
Até à data, a Boeing tem mais de 170 pedidos para o 787-10 de nove clientes em todo o mundo. A primeira entrega será para a Singapore Airlines e deverá verificar-se no primeiro semestre de 2018.