O incêndio que deflagrou no domingo, dia 24 de maio, na zona de cargas do Aeródromo da Graciosa, ilha do arquipélago português dos Açores, não inviabilizou a utilização desta infraestrutura aeroportuária, assegurou a secretária dos Transportes e Obras Públicas do Governo da Região Autónoma.
Ana Cunha, em declarações aos jornalistas, afirmou que “a operacionalidade do aeródromo não está afetada, nem em termos de carga, portanto, vamos continuar a operar e isso é que éessencial”, escreve nesta segunda-feira, dia 25, o jornal ‘Diário dos Açores’ que se publica na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.
A titular da pasta dos Transportes adiantou que, por agora, decorre a “fase de avaliação dos danos”, considerando ser “completamente prematuro avançar com qualquer causa” para o incêndio.
“O seguro também já foi acionado, e fará deslocar para a ilha os seus peritos para determinarem a causa do incêndio e, portanto, é completamente prematuro estarmos a especular quanto à causa”, frisou.
Uma equipa técnica da SATA já se deslocou à ilha Graciosa para fazer uma análise “mais detalhada” do estado das instalações afectadas. A zona da terminal de cargas ficou praticamente destruída, mas a nova Torre de Controlo Aéreo, inaugurada em fevereiro deste ano, não teve quaisquer danos.
A secretária regional confirmou que os equipamentos que estavam na zona de armazenamento de carga aérea, “grande parte conseguiu-se salvar, nomeadamente viaturas, alguns equipamentos de apoio à operação da SATA na placa e até o aparelho de Raio-X que rastreia a carga, parece estar intacto”.
Agora, será necessário avaliar o estado da cobertura do edifício ”em termos estruturais, em termos de estabilização da zona de carga”, disse Ana Cunha, acrescentando que “a zona de passageiros manteve-se intacta”.
A governante regional açoriana esclareceu ainda que o processo de requalificação da Aerogare da Graciosa “mantém os seus cronogramas normais, de execução, de lançamento de procedimento”.