O Aeroporto Internacional de Macau vai implementar um plano de gestão ambiental para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 20% até 2018, anunciou o director em exercício do departamento de desenvolvimento de infra-estruturas, Sandro Ko, durante uma conferência de imprensa.
O objectivo de baixar, no prazo de cinco anos, em 20% as emissões de CO2 foi estabelecido em relação a 2012, quando foram emitidas 19.300 toneladas de CO2 no aeroporto, incluindo as produzidas nos movimentos de viaturas e aeronaves, ou pelos aparelhos de ar condicionado, segundo fonte do gabinete de comunicação do aeroporto. Para melhorar a qualidade do ar, o aeroporto pretende apostar numa frota automóvel amiga do ambiente e estudar o uso de biodiesel e gás natural.
Sandro Ko justificou o plano de gestão ambiental com a responsabilidade social da empresa e com a necessidade de aumentar a eficiência energética da infra-estrutura aeroportuária de Macau. “É verdade que o ambiente é uma grande tendência actualmente, mas este plano também vai permitir poupar recursos financeiros, ao mesmo tempo que beneficia o desenvolvimento da companhia”, disse.
O projecto contempla três fases. Depois dos trabalhos preparativos, em curso até ao final deste ano, segue-se a fase da implementação (2015-2016), e nos dois anos posteriores a verificação dos resultados ambientais obtidos. O Aeroporto Internacional de Macau espera obter a acreditação aeroportuária de carbono pelo Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) no final da implementação do plano.
“Não há muitos aeroportos na Ásia com esta certificação e nós queremos obtê-la até 2018”, disse Sandro Ko no encontro de anteontem com os jornalistas.