Aeroportos da ANA atingem nível 4 do programa ambiental de Acreditação de Carbono Aeroportuário 

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A ANA/Vinci Airports recebeu o nível 4 da ACA (Acreditação de Carbono Aeroportuário) para nove dos seus aeroportos portugueses: Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta, Flores, Madeira e Porto Santo, anunciou a empresa nesta sexta-feira, dia 27 de maio.

O nível 4 (transformação) atesta que os aeroportos definiram uma estratégia de gestão de carbono a longo prazo, orientada para a redução absoluta das suas emissões (âmbitos 1 e 2), alinhada com os objetivos do Acordo de Paris, e que desenvolvem em conjunto com os seus parceiros (incluindo as companhias aéreas) uma estratégia de redução das emissões através do estabelecimento de Planos de Parceria.

A Vinci Airports foi a primeira operadora aeroportuária a lançar uma estratégia ambiental internacional, em 2016, e a primeira a ter todos os seus 53 aeroportos, em 12 países, a aderir ao programa ACA. A Vinci Airports tem agora 12 aeroportos acreditados no nível 4 (nove aeroportos em Portugal e três aeroportos em Kansai, no Japão).

 

As quatro prioridades do Plano de Ação Ambiental da ANA/Vinci Airports

Em Portugal, a ANA Aeroportos de Portugal e a Vinci Airports estão a implementar o seu plano de ação ambiental em torno de quatro prioridades:

  • O desenvolvimento de energia fotovoltaica nos aeroportos: está atualmente a ser finalizada a construção da primeira central fotovoltaica, no aeroporto de Faro, que teve início em 2021.
  • A implementação de soluções para companhias aéreas e passageiros: no Aeroporto de Lisboa, a ANA|Vinci Airports lançou em 2021 uma ferramenta para a monitorização em tempo real das emissões de CO2 durante o taxiing das aeronaves (uma iniciativa premiada nos Prémios Ambientais Vinci).
  • O compromisso de toda a indústria aeronáutica com a criação, em 2021, do Fórum do Carbono com os stakeholders, uma iniciativa que junta companhias aéreas, parceiros aeroportuários, câmaras municipais e empresas de transporte, para em conjunto diminuir a pegada carbónica no setor da aviação.
  • Sequestro de emissões residuais pela floresta: nos últimos meses, foi lançado o programa de sumidouros de carbono, tendo sido já desenvolvidas ações do Programa de Reflorestação Vinci Airports em ações locais dedicadas aos aeroportos de Faro, Porto Santo e, mais recentemente, Lisboa.

Através da sua rede global, a Vinci Airports já reduziu as suas emissões brutas de CO2 em quase 30% entre 2018 e 2021 e tem como objetivo atingir zero emissões líquidas de carbono (NetZero) até 2030 para os seus aeroportos na União Europeia (e já em 2026 em Lyon, na França).

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